De acordo com o técnico da Secretaria Municipal de Saúde, Dr. Paulo Sérgio, as 43 Unidades de Saúde da Família (USF) da capital e todas as do interior são orientadas para encaminhar aqueles que receberem o diagnóstico de problema auditivo a um dos otorrinolaringologistas da rede municipal. O especialista avalia se é um caso clínico ou se há necessidade de uso do aparelho. Caso haja, o paciente é encaminhado ao Hospital São José.
"No Hospital Universitário, no Cemar Siqueira Campos e no Augusto Franco há otorrinolaringologistas disponíveis que identificam se existe o problema e encaminham esses pacientes para o Otocenter, que funciona no Hospital São José e é um órgão privado, prestador de serviço", explica o clínico geral. Em Sergipe, Otocenter é o único credenciado para realizar o provimento de aparelhos.
Otocenter
O Otocenter é dirigido pelo Dr. Jeferson D'ávila. No local se decide, de acordo com cada problema, qual aparelho deve ser utilizado. Porém, todo o material disponibilizado é pago com recursos federais. Cada aparelho entregue a um paciente pela SMS custa em média de R$ 7 mil a R$ 10 mil. "A instituição hospitalar foi escolhida por oferecer o serviço e os aparelhos, além de acompanhar o paciente após a colocação do aparelho", comenta o coordenador.
(Foto: Alejandro Zambrana)
Previsão
De acordo com o técnico da SMS, existe a capacidade de fornecer muito mais aparelhos, entretanto faltam pacientes. "No futuro, com o envelhecimento da população sergipana, esse número pode aumentar", prevê. Instituído em 1997, o Dia Nacional de Combate à Surdez já faz parte do calendário oficial do Governo Federal e tem por objetivo disseminar informações sobre cuidados para prevenir a perda auditiva.
Fonte: AAN
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