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quinta-feira, 1 de março de 2012

Prefeitura no combate às drogas

Nos últimos anos, com o aumento do consumo do crack, ocorreu uma mudança no perfil dos usuários de drogas. Além do público masculino adulto, as crianças e adolescentes foram os usuários que mudaram o perfil, passando a utilizar o crack como principal droga de consumo, o que exige um aumento nos cuidados. 

Fotos: Ascom/SMS

Por isso, semanalmente, agentes de Redução de Danos realizam atividades de campo em diversos pontos da capital. A missão é desenvolver ações de educação em saúde para as pessoas que estão em situação de rua, prostitutas e usuários de drogas. Além do trabalho de prevenção, os agentes redutores de danos funcionam como ponte entre essas pessoas e os diversos serviços oferecidos pelo SUS Aracaju. A ação faz parte da Política Municipal de Redução de Danos adotada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Crack no Brasil

Em 2010, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) traçou uma radiografia da realidade do crack no Brasil e a pesquisa apontou que a droga já havia chegado aos 98% dos municípios brasileiros. Cerca de quatro mil cidades foram consultadas.

Em Aracaju, o trabalho já vem acontecendo desde 2003 onde a SMS realiza assistência psicossocial dos usuários de substâncias psicoativas. As atividades são desenvolvidas no Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (Caps AD) Primavera, localizado na rua Guarapari, bairro Atalaia.


Ações de campo

No primeiro momento, os agentes distribuem aos populares os materiais de prevenção como panfletos dos serviços, copos descartáveis, preservativos e gel lubrificante. Depois disso, abordam usuários para aconselhar e orientar sobre cuidados em saúde, facilitando o acesso aos serviços da rede municipal. Logo em seguida, os agentes retornam aos locais que visitaram para que haja continuidade no tratamento dos atendidos.

Reconhecimento

Educados e comunicativos os agentes redutores de danos em pouco tempo estão ganhando a confiança e o reconhecimento da população. As pessoas em situação de vulnerabilidade também já estão aprovando o apoio dado pela Secretaria Municipal de Saúde. “Os agentes são muito legais, confesso que fiquei mais preocupado e evito sexo sem camisinha e compartilhar copos e cigarros depois que os conheci”, contou F.F, morador de rua.

Mais informações: (79) 3218-7500 (ramal: 5577).

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