Foto: Cleverton Ribeiro
O taxista cativa não somente os colegas de profissão, mas principalmente os passageiros. "Sempre coloco para tocar músicas de acordo com a idade que eu percebo do meu cliente. Tenho mais de 100 CDs no carro e fico feliz quando o pessoal que entra na corrida começa a cantar. Eu canto junto", afirma José Gomes.
"É preciso saber tratar os colegas e os clientes também. Agora, uma andorinha só não faz verão. Não basta que a gente dê conselho aos que estão chegando agora se eles não querem melhorar. Todos têm que perceber que é preciso rodar sempre regular, com a documentação em dia e respeitar o trânsito", completa.
Experiência
De acordo com a Coordenadoria Operacional de Táxi (Cotax) da SMTT, das 2.080 permissões deste tipo de transporte em Aracaju, a de José Gomes é a 462, liberada em 1978. "Cheguei em Aracaju em 1959. Depois de 17 anos aqui trabalhando em uma empresa, comecei então a ser chofer de praça. Me aposentei nesse tempo, e o táxi hoje me deixa muito feliz porque consigo fazer entrar dinheiro em casa para meu filho e eu", relata.
Foto: Cleverton Ribeiro
José Gomes lembra que além de trabalhar de domingo a domingo, das 8h às 17h, ele ainda cuida de seu filho especial. "Minha mulher faleceu e eu sempre que saio de casa deixo tudo pronto para ele. Quando volto, esquento a panela para fazer as comidas do dia seguinte", conta 'Vovô'.
Fonte: http://www.aracaju.se.gov.br
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