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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Projeto ´Redução de Danos´

A Secretaria Municipal de Saúde tem desenvolvido o projeto ´Redução de Danos´ que através de atividades educativas e de prevenção tem trabalhado com usuários de drogas e profissionais do sexo. O projeto reflete o compromisso da Prefeitura de Aracaju no combate ao uso de drogas e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Segundo o coordenador de Estratégias da Redução de Danos, Wagner Mendonça, as ações são primeiramente planejadas de acordo com a área onde existe maior concentração de pessoas que sofrem com essa realidade.
Foto: Ascom/SMS

"O objetivo primordial do redutor de dano é fazer um trabalho de educação de saúde no território. Para isso, primeiro fazemos o mapeamento da localidade onde há a presença de usuários de drogas lícitas e ilícitas, assim como a atuação dos profissionais do sexo, para então desenvolvermos atividades de conscientização da comunidade”, explica.

Os agentes redutores de saúde serão divididos entre as quatro regiões de saúde da capital, desenvolvendo as atividades e acompanhando a evolução dos trabalhos. "Vale lembrar que o projeto Redução de Danos terá como referência o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Primavera [Caps AD]", disse o coordenador.

A parte educativa é feita através de campanhas realizadas pelos CAPS e CRAS. “Fazemos um trabalho de prevenção da transmissão de hepatite e outras viroses, assim como, alerta sobre o uso da camisinha para a prevenção da Aids e DST´s. Outro mote das campanhas é o de conscientização com usuários de álcool de que direção não combina com bebida", declara.

Investimentos

O Governo Federal reconheceu o projeto ´Redutores de Danos´ e junto à regulamentação vieram os investimentos que segundo o coordenador de Estratégias da Redução de Danos, em Aracaju serão investidos recursos na ordem de R$ 500 mil por ano, sendo que mais da metade é proveniente do município.

"Foi estabelecido que os recursos fossem destinados às cidades com mais de 500 mil habitantes e que ainda não tinham o projeto. Esse valor seria para pagar os profissionais. Como nós já o realizávamos, enviamos um novo projeto solicitando o repasse para a capacitação dos redutores de danos, enquanto que, em contrapartida, o município assumia o pagamento desses profissionais", explicou Wagner.


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