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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Crianças e idosos com dengue têm tratamento especial

Dores de cabeça, nos ossos e articulações, febre alta, moleza no corpo e tonturas são os sintomas clássicos da dengue, que podem afetar desde crianças até os mais idosos. Dentro desse amplo grupo de pessoas vulneráveis à doença, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explica como se dá o mecanismo de atendimento e tratamento para essas faixas etárias no combate ao mosquito Aedes aegypti.

A pessoa contaminada pode evoluir de um estágio leve até o mais grave de forma muito rápida. Daí a importância de cada pessoa procurar o mais rápido possível uma Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima de casa para a realização do diagnóstico precoce.

Segundo o Ministério da Saúde (MS) no tratamento dos pacientes com suspeita da dengue, existe um grupo chamado de Grupo Especial, que são todas as crianças menores de 15 anos, gestantes, idosos e pacientes com alguma co-morbidade, como asma brônquica, diabetes, hipertensos, doenças do coração entre outras, que nestes casos os médicos devem realizar o exame de hemograma completo, mesmo sem sangramentos. Já para os demais pacientes, a realização do exame não é imprescindível, embora também possa ser realizada.

Foto: Lízia Martins

Hemograma

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SMS, Taíse Cavalcante, explica que em Aracaju a situação é diferente, pois vai além do que determina o MS, realizando o exame de hemograma completo em todos os pacientes suspeitos de dengue.

"É no resultado do hemograma que o profissional de saúde definirá o tratamento deste paciente, evitando a forma mais grave da doença e óbitos. Aqui na SMS é oferecida a realização deste exame com a coleta em todas as pessoas suspeitas que cheguem a qualquer uma das nossas 43 Unidades de Saúde", salienta a coordenadora.

Taíse informa, ainda, que o resultado do exame de sangue sai no mesmo dia da coleta. Caso o exame esteja alterado e o resultado saia depois das 17h, existe uma equipe, chamada de Unidade de Resposta Rápida (URR), que vai até a casa do paciente para entregar o resultado, fazer a avaliação e levar, se necessário, às Unidades de Saúde Fernando Franco e Nestor Piva para a hidratação e observação médica contínua.

Conscientização

O secretário Municipal da Saúde, Silvio Santos, relata que o trabalho da SMS no controle da dengue é desenvolvido com qualidade tanto na prevenção do Aedes aegypti, quanto no atendimento com suspeita, cabendo a cada cidadão aracajuano também fazer a sua parte no combate ao mosquito.

"Aracaju vai muito além do que preconiza o Ministério da Saúde em muitos aspectos, como a quantidade de LIRAs, a área de abrangência para bloqueio de casos , realização de hemograma em todos os pacientes suspeitos de dengue, trabalho de campo nos sábados, entre outros exemplos. Porém, somente os agentes não podem dar conta do combate, que é uma luta de todos. A maioria dos focos surgem dentro das residências, por isso é preciso que a população também colabore, fazendo a sua parte", finaliza.

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